"A palavra magica para quem tem medo da Diabetes (T2, ou complicações da T1) é a prevenção"

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Administração de insulina

Como já se sabe, os diabéticos tipo 1 têm de administrar insulina, pois o pâncreas já não o produz. Os diferentes tipos de insulina são: a insulina rápida, a intermédia, a lenta, a intravenosa, a ultra-rápida, a basal e a pré misturada. A insulina pode ser administrada através:

-> das canetas de insulina (que parecem canetas, e vem em várias formas e cores e algumas são descartáveis)



-> das bombas de insulina (que estão sempre ligadas ao utente e fornecem insulina como se fosse um pâncreas)



-> das seringas (quando surge uma insulina nova essa insulina começa a ser administrada pelas seringas, e também o método das seringas era o que se utilizava antes de aparecer as canetas)



Existe também injectores a jacto (que utilizam uma pressão muito alta para formar um jacto fino de insulina que penetra a pele. Esse jacto é mais fino que uma agulha). Também há o insuflon (cateters utilizados em crianças muito pequenas para minimizar a dor. São utilizadas enquanto a criança aprende as tecnicas de insulina e se adapta a diabetes. Depois é utilizado um dos outros métodos de injecção).

Pessoas diferentes administram a insulina de modos diferentes. Por exemplo, há pessoas que tomam duas injecções diárias, outras três, e outras fazem injecções múltiplas. Algumas fazem as injecções antes das refeições enquanto outras é depois. Isto depende da insulina que cada um toma, e do tratamento que lhe for mais adequado.

Algumas insulinas, como as lentas, terão de ser agitadas antes de ser utilizadas, e se houver ar em algum cartucho ou seringa, deverá retirar-lo segurando a caneta (seringa) com a agulha virada para cima, e injectando uma ou duas gotas para o ar.

Há diferentes zonas do corpo onde se pode injectar a insulina, e essas zonas são nos braços, na barriga, nas pernas ou nas nádegas. É imoprtante alterar o local de administração para que a insulina seja absorvida de modo mais eficaz e para que não apareçam nódulos ou vermelhidão na pele.



Para fazer uma injecção de insulina com uma caneta ou seringas, deverá levantar um pouco a pele para que a insulina não seja administrada no músculo, e para que não sinta dor. A agulha deverá ser colocada a um ângulo de 90º.



Não é necessário desinfectar a pele, e deverá mudar a agulha ou seringa com frequência, de modo a tornar as injecções menos dolorosas, e ter e certeza que não fique restos de insulina, a cristalizar na agulha.

Algumas doses de insulina poderão ser ajustadas pelo próprio diabético conforme a quantidade de hidratos de carbono que ingere, o exercício físico que praticar, ou mesmo os níveis de glicémia que tiver.

O tipo de insulina e o tratamento utilizado é diferente para cada diabético, conforme o que o médico achar melhor ou o que seja mais adequado ao paciente, e ao seu estilo de vida.

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